No Brasil tivemos boas criações quadrinizadas, mas que nunca foram realmente levadas a sério. As pessoas tinham uma tendência a se voltar para obras de Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Mário de Andrade, entre outros, e excluíam os quadrinhos, nunca pensando nestas obras como criativas ou críticos. Os quadrinhos brasileiros sofreram muita discriminação no passado( e até mesmo hoje) com um condicionamento econômico e ideológico da sociedade que priorizava apenas os quadrinhos importados( principalmente os norte-americanos). Pesquisas realizadas por Enrique Lipszyc abrangendo um período entre 1934 e 1970 apontam que de um total de 453 publicações de quadrinhos no Brasil, 298 era exclusivamente estrangeiro( 64,2%), 28 era parcialmente nacional( 6,2%) e apenas 134 era exclusivamente nacional(29, 6%), sendo que destes últimos apenas 7,4% procuravam captar a realidade brasileira; enquanto o restante tentava imitar os modelos importados. Procurando uma solução para este problema-que prejudicam o artista nacional- um decreto foi assinado em 23 de setembro de 1963 visando a nacionalização progressiva dos quadrinhos no país. Como essa medida afetava inúmeras empresas que faturavam com a importação de quadrinhos, o decreto acabou sendo barrado pelo Supremo Tribunal Fedreal.
4 comentários:
25 de outubro?
fizeram a festa e nem me chamaram
;_;
No Brasil tivemos boas criações quadrinizadas, mas que nunca foram realmente levadas a sério. As pessoas tinham uma tendência a se voltar para obras de Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Mário de Andrade, entre outros, e excluíam os quadrinhos, nunca pensando nestas obras como criativas ou críticos.
Os quadrinhos brasileiros sofreram muita discriminação no passado( e até mesmo hoje) com um condicionamento econômico e ideológico da sociedade que priorizava apenas os quadrinhos importados( principalmente os norte-americanos). Pesquisas realizadas por Enrique Lipszyc abrangendo um período entre 1934 e 1970 apontam que de um total de 453 publicações de quadrinhos no Brasil, 298 era exclusivamente estrangeiro( 64,2%), 28 era parcialmente nacional( 6,2%) e apenas 134 era exclusivamente nacional(29, 6%), sendo que destes últimos apenas 7,4% procuravam captar a realidade brasileira; enquanto o restante tentava imitar os modelos importados.
Procurando uma solução para este problema-que prejudicam o artista nacional- um decreto foi assinado em 23 de setembro de 1963 visando a nacionalização progressiva dos quadrinhos no país. Como essa medida afetava inúmeras empresas que faturavam com a importação de quadrinhos, o decreto acabou sendo barrado pelo Supremo Tribunal Fedreal.
com certeza vamos tirar total no trabalho do mudesto!
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