por Débora Lemos
Lendo as postagens dos meus coleguinhas vi a que a Marina escreveu “Perdeu, preibói” . Até aí tudo bem... e foi quando me deparei com um comentário que me revoltou. A Mari (não a Marina!) que me desculpe, mas culpa???? Daí pra frente não conseguia nem mais concentrar no resto da matéria.
Ontem vi uma reportagem na Record sobre a criminalidade e o nascimento do tráfico nas favelas. Sensacionalismo à parte foi muito esclarecedora.... e chocante( no sentido que a repórter tirou o sapato de salto em que foi na favela e entrou em uma casa alagada descalça!).
Alguns dados que descobri: a maioria dos jovens traficantes tem entre 12 e 17 anos. Muitos começam com 11. A brincadeira preferida deles é fora-da-lei. Os ídolos são os traficantes e donos dos morros (Não Pelé, presidente, professor, cantor). O sonho deles é serem donos das “bocas”. Eles se sentem no direito de nos roubar, porque acham que não damos nada para eles. As mães arrumam empregos para eles e eles desistem porque dá muito trabalho. Eles podem até entrar nessa vida por falta de escolha, mas permanecem porque querem. O dinheiro que conseguem é muito mais fácil e rápido do que se trabalhassem. Chegam a ganhar 400 reais por dia. São livres tanto quanto nós para investirem, colocar na poupança. Mas não. Compram drogas, tênis Nike, armas.
Com isso saliento duas discordâncias com a matéria da Marina: Primeiro, os materiais roubados tem sim valor para as pessoas. Segundo: Os assaltantes provavelmente têm mais condições de comprarem de novo do que nós.
E culpa Mari? Não posso dizer que com você é o mesmo que comigo, mas... Meus pais trabalham duro todos os dias, deixam de tirar férias, esticam dinheiro para lá e para cá, pagam as contas, impostos, etc, etc, etc... Com muito trabalho (que não inclui vender drogas para os outros) conseguem comprar o que nós, filhos, queremos. Me desculpe se quando vem uma pessoa que não fez nada para merecer e me toma isso, eu não me sinto culpada. Sinto revolta. Raiva. Ódio. Mas culpa não! E muito menos vou lutar por alguém que está lutando comigo.
Lendo as postagens dos meus coleguinhas vi a que a Marina escreveu “Perdeu, preibói” . Até aí tudo bem... e foi quando me deparei com um comentário que me revoltou. A Mari (não a Marina!) que me desculpe, mas culpa???? Daí pra frente não conseguia nem mais concentrar no resto da matéria.
Ontem vi uma reportagem na Record sobre a criminalidade e o nascimento do tráfico nas favelas. Sensacionalismo à parte foi muito esclarecedora.... e chocante( no sentido que a repórter tirou o sapato de salto em que foi na favela e entrou em uma casa alagada descalça!).
Alguns dados que descobri: a maioria dos jovens traficantes tem entre 12 e 17 anos. Muitos começam com 11. A brincadeira preferida deles é fora-da-lei. Os ídolos são os traficantes e donos dos morros (Não Pelé, presidente, professor, cantor). O sonho deles é serem donos das “bocas”. Eles se sentem no direito de nos roubar, porque acham que não damos nada para eles. As mães arrumam empregos para eles e eles desistem porque dá muito trabalho. Eles podem até entrar nessa vida por falta de escolha, mas permanecem porque querem. O dinheiro que conseguem é muito mais fácil e rápido do que se trabalhassem. Chegam a ganhar 400 reais por dia. São livres tanto quanto nós para investirem, colocar na poupança. Mas não. Compram drogas, tênis Nike, armas.
Com isso saliento duas discordâncias com a matéria da Marina: Primeiro, os materiais roubados tem sim valor para as pessoas. Segundo: Os assaltantes provavelmente têm mais condições de comprarem de novo do que nós.
E culpa Mari? Não posso dizer que com você é o mesmo que comigo, mas... Meus pais trabalham duro todos os dias, deixam de tirar férias, esticam dinheiro para lá e para cá, pagam as contas, impostos, etc, etc, etc... Com muito trabalho (que não inclui vender drogas para os outros) conseguem comprar o que nós, filhos, queremos. Me desculpe se quando vem uma pessoa que não fez nada para merecer e me toma isso, eu não me sinto culpada. Sinto revolta. Raiva. Ódio. Mas culpa não! E muito menos vou lutar por alguém que está lutando comigo.
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