quarta-feira, 8 de julho de 2009

By Mariana F. Lavorato

De novo
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Ativismo virtual


O SL é uma plataforma de realidade virtual gratuita, que não precisa necessariamente simular o mundo real, criada pela empresa californiana Linden Lab em 2003. É um mundo virtual de objetivo livre, uma vez que não há demanda ou missão a ser realizada. No mesmo, o usuário é representado por um avatar que anda, voa, tem expressões corporais e faciais. E consegue construir e alterar tanto sua imagem quanto qualquer elemento do ambiente, sem precisar de conhecimentos avançados em programação. Também é possível comunicar-se com os demais usuários através de texto e áudio.
A combinação desses fatores faz da plataforma um meio de comunicação e construção de significados muito acessível e eficaz, na medida em que pode ser usada como instrumento de representação de sentimentos, atos e pensamentos. Por conta dessa acessibilidade e eficácia o SL tem sido utilizado pelos mais diversos interesses, desde pessoas procurando por sexo virtual até grandes empresas buscando visibilidade comercial. Dentro desta vasta gama de indivíduos levantamos a hipótese de que existem aqueles que usam a plataforma de maneira mais consciente e conseguem assim expandir as possibilidades do metaverso e fazer dele um instrumento de conscientização e modificação da sociedade e a partir da pesquisa de campo encontramos um principal exemplo nesse sentido, o grupo AIRE
O AIRE é um grupo ativista ecológico francês que foi criado no SL em Outubro de 2006 e perdura até hoje. Dentro do SL, AIRE é composto por duzentos e treze membros e oferece “exposições, workshops, eventos em todos os campos da arte contemporânea (2D, 3D, música, design, arquitetura, ...) em torno da noção de arte, bem como da temática Ecologia transacional: natural, social e psicológica.” [Extraído da descrição do grupo no site http://aire-europe.org/. Tradução da Autora.]. Sua landmark, ou seja o território, pertencente a eles no metaverso¹ localiza-se no endereço: AIRE - Arte transacional, Walden (22, 212, 21). Na vida real o AIRE é uma organização sem fins lucrativos que existe desde 1996 e tem sua cede na cidade de Moulins, na França. O grupo também possui o site citado acima, que pode ser visualizado em francês e inglês. O responsável pelo grupo tanto no SL quanto na vida real é o artista de multimídias, Marc Blieux cujo avatar chama-se Marc Moana.
Segundo Blieux e também como é descrito no site, o AIRE realizou sua primeira ação ativista artística no Second Life, intitulada EP-AIRE, em dois dias de mobilização ambiental.


Acão direta em 3D
O primeiro ato ocorreu no domingo, 22 de Abril de 2007, dia do primeiro turno das eleições presidenciais na França, na qual um dos candidatos era José Bové, líder esquerdista do movimento antiglobalização² que detém a simpatia da grande maioria dos ecologistas franceses e havia decidido se candidatar tardiamente. Nesse mesmo domingo era comemorado o Dia da Terra, evento que tem como objetivo despertar a consciência global para a preservação e a conservação do meio ambiente. Foram espalhados, em três movimentadas landmarks, dezenas de barris de lixo radioativo prontos para explodir, que liberavam fumaça verde e folders com mensagens contra a utilização de energia nuclear.
Opa!
By Mariana F. Lavorato
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A escrita da Luz


Captar e fixar imagens são as principais características da fotografia jornalística, transformando-a, aparentemente, num atestado de “verdade”. Essa credibilidade ingênua do olhar torna a imagem fotográfica testemunha da dissolução do tempo real, e como símbolo de ausência, porque quando a imagem se transforma em foto, o acontecimento não existe mais, ficando assim somente o registro do acontecimento.
Como meio de comunicação cultural, a fotografia jornalística tem um papel ativo sobre o comportamento da sociedade, quando divulgada pela imprensa por se tratar de um registro único do acontecimento em tempo real.
James Nachtwey. Syracuse

by Mariana F. Lavorato


James Nachtwey

Considerado o maior fotojornalista de guerra da atualidade, o americano James Nachtwey registrou com suas lentes os principais conflitos armados desde 1984 com o propósito de atrair a atenção das pessoas para os problemas que envolvem uma guerra. Viajando mundo afora, James registra coisas que poucas pessoas viram, o que faz com que suas fotografias sejam instrumento de paz e de crítica social. A qualidade fotográfica e o papel social de James Nachtwey deram origem ao documentário War Photographer (2001) do diretor Christian Frei, que mostra com riqueza de detalhes o trabalho desse americano que tem dedicado e arriscado sua vida pelo fotojornalismo. O documentário War Photographer, sobre o trabalho de James Nachtwey, foi indicado ao Oscar de Melhor Documentário no ano de 2002.

terça-feira, 7 de julho de 2009

O Buraco é mais embaixo

Por Luíza Medeiros
Outro dia estava lendo matérias em um site que publica artigos bem interessantes e acabei ficando especialmente incomodada com um que li. Ele falava dos “maltratos sofridos pela língua portuguesa”. Até aí tudo bem, os exemplos dados foram realmente absurdos. Porém, a maneira como o assunto foi abordado foi completamente preconceituosa, uma vez que generalizava a população brasileira como ignorante e sem cultura, sobretudo aquela parcela que utiliza o ensino público. Além disso, atribuía uma responsabilidade exagerada à má qualidade dos programas de TV. Ainda que esses fatores contribuam sim, na minha opinião, não são tão decisivos como colocado.
Concordo que são realmente lamentáveis os erros mostrados e que demonstram como nossa língua tem sido mal ensinada e utilizada no nosso país! No entanto, considero muito simplista atribuir essa precariedade apenas ao governo e à suas medidas relacionadas à educação e principalmente a programas como BBB. É uma realidade que o sistema público de ensino do Brasil é muito deficiente e não oferece estímulo aos alunos, mas não é essa a única causa das "pérolas". Digamos que o "buraco é um pouco mais embaixo." Como esperar um foco maior nos estudos por parte de alunos que tem consciência que dificilmente terão condições de cursar uma faculdade (seja essa pública ou particular) e cujos pais muitas vezes não tiveram oportunidade de ter um bom estudo e acesso à cultura para passa-la aos filhos? É triste admitir, mas o foco nos estudos é muito maior quando essa já é uma cultura enraizada na família em que pertencemos. E, de fato, no Brasil essa realidade ainda é pouco frequente. É fácil julgar os outros levando em consideração apenas as circunstancias em que fomos criados e as oportunidades que nos foram dadas sem pensar nas dificuldades encontradas por essas pessoas que, nem sempre, têm condições de superá-las. Lógico que desconsidero aqui as pessoas que tiveram sim oportunidades e que não apresentam um mínimo de esforço para aproveita-las! Essas sim estragam nossa língua voluntariamente.
Atribuir todos esses problemas a programas de TV é pior ainda! Quem foi que disse que programas como BBB têm o intuito e a obrigação de educar as pessoas? São puramente focados no entretenimento e assim devem ser considerados! Não faz sentido se achar mais culto por não assistir BBB ou considerar burros aqueles que o fazem. O problema não é se entreter com o programa, mas sim considera-lo prioridade, não reservando outros momentos para assistir ou ler algo mais produtivo, por exemplo.

Vírus: O perigo dos Boatos nas Empresas


Por Luíza Medeiros

“Tomar um cafezinho, pode ser bem menos inofensivo do que parece à primeira vista. É nesse momento que, muitas vezes, um comentário mal interpretado pode se desencadear uma crise sem procedentes. Os rumores, assim como o vírus, circulam de boca em boca e, se não identificados logo, podem sair do controle e ser altamente destrutivos. Se o ambiente de trabalho fica contaminado por incertezas, cai a produtividade e, conseqüentemente, o faturamento da companhia...”
Esse foi apenas um aperitivo sobre o que é falado no livro Vírus: O perigo dos Boatos nas Empresas, do autor espanhol Ferran Ramon-Cortés. Nascido em Barcelona, Ramon-Cortés é formado em Ciências Econômicas e Empresariais em uma das 10 melhores escolas de negócios da Europa, a ESADE. Mas foi na publicidade que ele encontrou sua vocação, depois de uma breve experiência no campo do Marketing. Nos últimos anos dividi seu tempo entre o estudo da comunicação pessoal e a atuação em uma agência de publicidade.
Nesse livro, são explorados os perigos que os rumores podem representar para as organizações. O assunto é abordado através de uma ficção, feita em primeira pessoa, em que o próprio Ferran Ramon-Cortés tenta ajudar um amigo a resolver os problemas que enfrenta em sua empresa.
Em Vírus: O perigo dos Boatos nas Empresas é feita uma analogia entre a epidemia de uma doença infecciosa na pequena ilha Saint John no Caribe e a “epidemia de boatos” que se espalha na empresa de Alberto, amigo de Ramon-Cortés.
O autor ainda propõe uma “vacina” para controlar os prolbemas com a comunicação: 8 acções que podemos levar a cabo, todos e cada um de nós, nos nossos respectivos empregos, para conseguir uma boa comunicação interna e imunizarmo-nos contra os rumores.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Por dentro da Assessoria de Comunicação

Por Luíza Medeiros
Será que nós sabemos mesmo o que é uma assessoria de comunicação? Essa é uma atividade muito importante dentro da Comunicação e representa uma área de atuação bastante interessante e completa que podemos seguir depois de formados. Mas, para isso, precisamos saber primeiramente no que consiste essa atividade.
Foi o jornalista americano chamado Ivy Lee quem, em 1906, inventou essa atividade especializada. Ele abandonou o jornalismo para estabelecer o primeiro escritório de assessoria de comunicação do mundo, em Nova Iorque. Ele o fez para prestar serviço ao mais impopular homem de negócios dos Estados Unidos: John Rockefeller. O serviço que Ivy Lee prestaria era de conseguir que Rockefeller, de odiado, passasse a ser venerado pela opinião pública, ou seja, promover uma mudança de imagem. Para isso, ele usou várias estratégias de comunicação, condizentes com a época.
Já no Brasil, o ressurgimento do processo democrático após a queda do regime militar fez com que o profissional de comunicação obtivesse maior importância no contexto social, uma vez que a sociedade passou a exigir respostas às suas indagações.
Mas afinal, o que é uma Assessoria de Comunicação? É uma atividade de Comunicação Social, do ramo da comunicação empresarial, que estabelece uma ligação entre um indivíduo ou instituição e o público.
A assessoria de comunicação engloba três diferentes áreas: assessoria de imprensa, relações públicas e publicidade e propaganda. Juntas, elas formam uma equipe multifuncional que tem como objetivo criar ou manter a boa imagem da pessoa ou da organização que a assessoria representa. Para isso, cada uma lança mão de instrumentos
A assessoria de imprensa é responsável pela relação da organização ou pessoa com as diversas mídias. O setor de Relações públicas desenvolve o relacionamento do assessorado com os públicos estratégicos (internos ou externos), como clientes, funcionários, fornecedores, políticos, entre outros, dependendo da organização. Já a publicidade cuida da marca e imagem da empresa assessorada.
Fazer assessoria de comunicação requer conhecimento não apenas sobre o cliente, mas também sobre os públicos que o envolvem além dos veículos de alguma forma relacionados. Além disso, deve -se saber utilizar o conhecimento em benefício de seu cliente. É um trabalho estratégico, que demanda planejamento e capacidade de lidar com resultados a longo prazo.

Diversão Garantida


Por Luíza Medeiros


Férias chegando e não há programa melhor para fazer com as crianças do que ir ao cinema. E “A Era do Gelo 3” chega em ótima hora. O terceiro filme da série mantém os elementos que fizeram a fama dos anteriores. Mais uma vez, o esmero técnico, a riqueza dos traços e detalhes e as seqüências vertiginosas, unindo rapidez e comicidade são carcaterística que não faltam.
A tão esperada sequência da Blue Sky, que conta com o talento do animador e diretor brasileiro Carlos Saldanha, não decepciona, garantido boas risadas e muita diversão. O clima de comédia inteligente e o carisma dos personagens continuam sendo um grande destaque. Os simpáticos bichinhos garantem uma história contada de maneira bem-humorada e com fortes componentes humanistas. Até mesmo temas complexos como as relações sociais e a paternidade são abordados de forma leve e divertida.
E ainda tem novidades: as aventuras deixam o cenário gelado, em meio as montanhas cobertas de neve, para se desenrolarem em um misterioso mundo subterrâneo, repleto de dinossauros e plantas assassinas. Além dos já conhecidos, entram em cena alguns novos personagens, como Buck, uma doninha de um olho só que dedica sua vida a caçar dinossauros.
O esquilo Scrat continua na sua busca pelas nozes e, no caminho, pode acabar encontrando seu grande amor. Os mamutes Manny e Ellie aguardam o nascimento de seu filhote, brincando com o universo dos casais. A preguiça Sid cria sua própria família ( após se apropriar de ovos de dinossauro) e o tigre dentes-de-sabre, Diego, acaba buscando novos rumos.
E quem não apostou no sucesso da sequência se enganou. Segundo a Fox, a animação já faturou no seu primeiro dia de exibições nos EUA cerca de 13,8 milhões de dólares. Bateu o record de melhor dia de abertura de filmes de animação, superando Shrek 2.
E quem disse que filmes de animação são coisa de criança? Já não é novidade para ninguém que os adultos que vão aos cinemas assistir a esse gênero não são só aqueles que estão acompanhando os filhos. Por isso, é hora de aproveitar as férias de gente grande e já garantir o ingresso para o cinema. Nada melhor do que descansar dando boas risadas, não é?


domingo, 5 de julho de 2009

Jean Charles




Bruna Oroña

22 de julho de 2005.
Para muitos essa data não lembra muita coisa, mas vai completar 4 anos que o brasileiro Jean Charles, suspeito de terrorismo foi morto pela polícia britânica, no metro de Londres.

4 anos de injustiça e que ampliam o preconceito (talvez um xenofobismo) que os ingleses têm com os imigrantes, emigrantes, ou seja, que não sejam londirnos..um preconceito que se agrega ao lado econômico, justificado por "roubar as vagas de emprego dos londrinos"...

Existe sim uma discriminação. É visível. Perceptível. Não precisa nem entrar no país para ver. No aeroporto ele já demonstram isso. Fazem trilhões de perguntas, achando que você não deveria estar ali...
É claro que muitos, como Jean, vão em busca de melhores condições de vida, e até vivem ilegalmente, mas não justifica o que aconteceu. Ao invés de ser realizada uma abordagem (uma vez que haviam 5 agentes da Scotlandyard), atiraram a queima roupas...
E no dia seguinte, na imprensa, a versão mentirosa passada pela polícia, que o suspeito realmente tinha relação com o terrorismo...uma versão para esconder o verdadeiro lado da história, o erro fatal de uma polícia dita como "umas das melhores"...
Uma versão que já foi desfeita, mas que continua sem justiça.

Vale a pena conferir o filme que está em cartaz "Jean Charles" que conta toda a história desse brasileiro, que foi friamente assassinado sem justificativa!

Até logo

Bruna Oroña
É isso que dizemos quando as pessoas que amamos moram longe de nós...
seja mãe, pai, irmão...um primo querido, um namorado ou namorada...
Acredito que todos já passaram por isso na vida, muitas ou poucas vezes...
Um até logo dolorido...muitas vezes que representa uma esperança de se ver em breve, mesmo não tendo essa certeza!
Um até logo que separa dois corações que caminham sempre juntos, independente da distância...
Um até logo da boca pra fora, porque dentro representa um "não vai não, por favor"!
Um até logo que faz seu coração bater e em certas vezes faz você se emocionar...
E aquele adeus, que sempre tem, em despedidas, de ônibus, carro e até avião (em um código morse de abrir e fechar a janela!!) esse é dolorido...e quantas e quantas vezes presencio uma cena dessa...
Deve ser porque eu, além de ser personagem dessa cena; sempre, digo esse até logo, mas com vontade de ir junto, grudado, dentro da mala; seria ótima essa possibilidade...
Mas certas vezes, esse 'até logo' traz aquela esperança de lutar, para quem sabe, nunca mais precisar dizer esse"Até logo!" mas sim "Cheguei pra ficar!".
À MODA ANTIGA by Mariana F. Lavorato
Variedades
Marcinha vivencia uma trambiqueira
A brilhante atriz Márcia Falabella (à direita) é a protagonista da peça de José Luiz Ribeiro, Escola de Trapaça.
No espetáculo ela interpreta uma vidente espertalhona que com seus trambiques apresenta uma projeção dos dilemas da atualidade, como a crise econômica mundial. Também estão no elenco Hudson Polinini, Filipe Mostaro, Fátima Amorim, Maurício Ribeiro, Júlio Andrade, Maria Gabriela Reis, Tassiana Frank e Tonimar Vaz. Na sonotécnica, Avner Proba e iluminotécnica, Ana Paula Dessupoio. É uma comédia inteligente e dinâmica que merece ser aplaudida de pé.


Alpinistas sociais na década do Dancing Days
O grupo Magia da Dança está arrasando em seu novo espetáculo dançante, Dancing Days. A peça conta a história de uma mãe viúva que arranja casamento para suas três filhas com maridos milionários, mas as garotas não querem abandonar as Disco. Ou seja, diversão garantida!

Becos, Ruelas e Pontilhões, a arte barroca de Ouro Preto
A primeira série de trabalhos ligados exclusivamente ao universo de Ouro Preto traz 22 pinturas de médios e grandes formatos, em óleo sobre tela e tem por temática o desequilíbrio. Iniciada este ano, a proposta busca criar um espaço de reflexão para as possibilidades de expressão dentro do âmbito barroco.

Santos Dumont, Victor Hugo e muitos outros sob a lente de Nadar
35 retratos do renomadíssimo fotógrafo francês Félix Nadar e seu filho Paul, foram cedidas pelo acervo do Mapro entre os fotografados estão personalidades francesas e da família real Seus retratos buscavam revelar a personalidade do modelo através da lente. Dentre elas Sarah Bernhardt, Alexandre Dumas, Santos Dumont, Emile Zola, Charles Baudelaire, Julio Verne, Victor Hugo, Charles Gounod.

Feira de Tradições Nordestinas de Juiz de Fora
Tudo de melhor da Feira de São Cristovão, do Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas no Rio de Janeiro está disponível para os juiz-foranos neste evento. Shows, filmes do sertão, literatura de cordel, conquistas, recital, repentistas, trios pé-de-serra, banda show, mostras de arte popular, artesanato entre muitos outros atrativos.

Quitanda em Casa
Nesta edição da Quitanda Cultural, realizada na Casa de Cultura da UFJF, muitas atrações aguardam por você. Exposição “Murmurinho” da fotógrafa Débora Trindade, Exibição do documentário Dos queridos Rita Viana e Vitor Zaiden: Ibitipoca, Fé e Cura, ganhador do Prêmio Incentivo do Festival de Cinema de Juiz de Fora e Mercocidades, Primeiro Plano. Na mesma quinta, nove de julho, confira o show da banda 3,2 Único e muito mais!







sexta-feira, 3 de julho de 2009

Humor negro...

por Débora Lemos
Depois de já ter postado abaixo, abri meu e-mail e descobri um na minha caixa de entrada muito hilário... Tinha que postar aqui para vocês rirem um pouquinho ( ou, no caso de alguns, ficarem com muita raiva...heheh)
PROMOÇÃO: Compre uma passagem da Air France e ganhe um ingresso para o show do Michael Jackson!!!!!!
HAHAHAHAHA.... É isso que é humor negro...

Harry Potter estréia nos cinemas

por Débora Lemos
Os fãs de Harry Potter já podem se preparar porque ele está de volta. O sexto filme da série, O enigma do príncipe, estréia nos cinemas brasileiros dia 15 de julho. Tudo indica que o novo filme será um sucesso como os outros. Os cinco filmes já lançados geraram US$ 4,5 bilhões em vendas, e a expectativa é que somente este sexto filme gere entre US$800 milhões e US$ 1 bilhão.
Os adeptos ao bruxo tiveram que esperar muito por esta estréia. A Warner Bros. adiou o lançamento do filme de 2008 para 2009, deixando um espaço de dois anos entre o último filme e até este.
E os fãs que já estão sentindo que os filmes estão chegando ao fim, não precisam se desesperar por enquanto. A Warner decidiu dividir o sétimo filme em dois. A primeira parte está prevista para ser lançada em novembro de 2010, e a segunda em julho de 2011.
Os sete livros do Harry Potter, que foram lançados desde 1997, já venderam mais de 400 milhões em cópias no mundo todo. A autora, J.K. Rowling, que deve estar muito bem agora.


E na escolinha do Professor Raimundo...






E eu vou pra galera!!!


Beijos gente, boas férias pra todos!
Gabriela de Carvalho


























Quem diria...

por Débora Lemos


O famoso Chico Buarque de Hollanda declarou nesta sexta feira em Paraty, em um debate com Milton Hatoum que “escrever é uma chatice”. Ao falar sobre o seu novo romance “Leite Derramado”, Chico falou que prefere ser leitor de que escritor.


Para quem é jornalista, compositor, escreveu mais de sete livros, roteiros e crônicas, me parece um pouco contraditório. Vai entender...


Le Gran Finale


Mais um período de nossas vidas acabou. Passamos assim do meio da faculdade. Nesses quatro semestres conquistamos tanta coisa, e também perdemos muitas. Ganhamos novos amigos, novas responsabilidades, novas experiências, novas chances de mostrarmos nossas capacidades e talentos. Mas com toda essa mudança deixamos muito para trás – muita noite de sono, muitas festas, muitos amigos, muitos amores, muita paciência, muitas oportunidades ...
Acho que se colocarmos tudo que vivemos nesses últimos dois anos de nossas vidas, em uma balança, o saldo será positivo. Conforme o tempo passa, deixamos todo o espectro de nossa infância e adolescência para trás. As vezes tivemos que nos tornar adultos na marra, e em outros casos, essa nova fase foi surgindo tão naturalmente quanto as outras se foram.
É como se um novo ano iniciasse. Com novas promessas, novos sonhos, esperanças, inseguranças ... Que sigamos esse fluxo e possamos nos mostrar melhor do que somos, e nesse espírito, repensar e rever muito de nós mesmos, pois não a um futuro, se não aprendermos com o passado e vivermos um presente.
Guardando uma doce lembrança de todos que passaram, e de tudo que passamos, ascendemos nossos olhares à um novo ciclo. E que dele venha nossas nova dores e por fim nossas novas glórias.


Por P.H. Carpanês

Um mergulho na história do futebol e do país

Um mergulho na história do futebol e do país

Rachel Morandi
O Museu do Futebol inaugurado em Setembro de 2008 no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho - Pacaembu – na cidade de São Paulo é uma atração para toda a família. Não se trata apenas de um museu que retrata a história do futebol nacional, mas a relaciona ao contexto político social e cultural de cada época, trás emoção e diversão - para os apaixonados ou não pelo esporte - em instalações futuristas e impressionantes.
Um mergulho profundo em tudo que se relaciona ao futebol brasileiro é feito através de várias mídias e com muita tecnologia. Fotos, objetos, vídeos, narrações de rádio, jogos interativos, cinema 3D fazem com que o torcedor reviva ou viva pela primeira vez momentos importantes do futebol e se sinta parte de tudo aquilo, sentindo emoções fortes e sensações reais.
Mas o Museu, que conta com 15 salas, não é apenas para os apaixonados pela bola. Com linguagem simples, tecnologia e envolvendo outros fatores além da própria história do futebol, o passeio é agradável a toda família. Mesmo aqueles que não entendem de futebol podem, inclusive, aprender as regras do esporte mais amado do Brasil.
O torcedor é um dos homenageados pelo museu. Na primeira sala “Grande Área” o visitante é homenageado com objetos e fotos que mostram a paixão do torcedor com o esporte: bandeiras, cartazes, peças do jogo de futebol de botão, broches, chaveiros e outros adereços são expostos. Já a sala “Exaltação” faz arrepiar até os menos emotivos, fazendo com que o visitante se sinta dentro de um estádio em meio a uma apaixonada e animada torcida. Gritos e hinos de vários times são passados em vários telões e o som alto torna ainda mais real cada cena.
A terceira sala, “Anjos Barrocos”, trás em tamanho real e em movimento os grande ídolos de várias épocas do futebol nacional. O visitante tem a sensação de estar ao lado de grandes heróis nacionais como Bebeto, Carlos Alberto Torres, Didi, Djalma Santos, Falcão, Garrincha, Gérson, Gilmar, Jairzinho, Julinho, Nílton Santos, Pelé, Rivaldo, Rivellino, Roberto Carlos, Romário, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo, Sócrates, Taffarel, Tostão, Vavá, Zagallo, Zico e Zizinho.
E após ver os ídolos, os torcedores podem reviver em vídeos ou narrações de rádio gols e grandes momentos do futebol nacional. Nos vídeos, o turista conta com narrações de jornalistas, atores, comentaristas, jornalistas, escritores, como, Zé Trajano, Luis Fernando Verissimo, Armando Nogueira, Arnaldo César Coelho, João Gordo, Galvão Bueno, Juca Kfouri, Marceloo Tas, Paulo Bonfá entre outros. E os apaixonados por rádio contam com Ary Barroso, Edson Leite, Fiori Gigliotti, Oduvaldo Cozzi, Waldir Amaral, Jorge Cury e Osmar Santos.
Após toda essa emoção, chega a hora de conhecer a fundo a história do futebol no Brasil. E as salas “Origens”, “Heróis” e Rito de Passagem” e “Copas do mundo” cumprem esse papel de maneira interessante sem ser cansativa. “Origens”, mostra a história do esporte através de fotografias desde sua vinda com Charles Miller para o Brasil até a profissionalização do esporte no país. Já “Heróis” mostra a participação do futebol na criação de uma identidade nacional nas décadas de 30 e 40, juntamente com compositores e poetas. “Rito de Passagem” faz com que o visitante sinta a angustia e a tristeza da derrota para o Uruguai na Copa de 1950, colocando-a como um marco para uma nova fase do futebol nacional. A sala “Copas do Mundo” mostra o participação do Brasil nas copas, os campeões, fotos importantes, além do contexto histórico, político, social e cultural de cada época.
Após o mergulho na história, uma homenagem ao Rei Pelé e a Garrincha, dois dos maiores praticantes do futebol-arte no país é feita na sala batizada com o nome dos dois ídolos incontestáveis.
A próxima parte do Museu, “Números e curiosidades” responde a várias dúvidas de torcedores. Com placas gigantes, estatísticas, situações interessantes e engraçadas são retratadas de maneira divertida e interessante.
Toda a tecnologia presente no museu se intensifica nas salas “Dança do futebol” e “Jogo de Corpo”. “Dança do futebol” conta com vídeos do verdadeiro futebol-espetáculo, grandes defesas, gols, jogadas históricas, como dribles e bolas divididas, emocionando o visitante. Já “Jogo de Corpo” trás cinema 3D com Ronaldinho Gaúcho fazendo embaixadinhas, jogos interativos no chão, informações sobre os vários times brasileiros, além de permitir ao visitante bater um pênalti e saber a velocidade de seu chute.
A última sala do Museu, “Homenagem ao Pacaembu” exalta a historia, com fotos desde o início de sua construção, seu projeto e de todo o percurso do estádio.
Após o passeio, o visitante conta com uma lanchonete e uma loja onde é possível adquirir objetos de vários times, nacionais e internacionais.
O Museu do Futebol funciona de terça a domingo, de 10h as 17h. O valor do ingresso e de R$6,00 (seis reais), estudantes com carteirinha e maiores de 60 anos pagam R$3,00 (três reais) e crianças ate sete anos não pagam.

Corte de cabelo virtual

Por Luiza Vale de Lima

Andando pelo site 4chan esses dias, procurando alguma animação ou imagem hilária do Michael Jackson pra postar aqui, encontrei o Virtual Barbershop e foi sensacional. Muito melhor do que Michael Jackson.

Virtual Barbershop significa barbeiro virtual, e é uma animação em flash que utiliza um método de gravação de ruídos diferente para simular uma ida ao salão de beleza. Você precisa usar fones de ouvido para experimentar, e, se possível, fechar os olhos. Do começo ao fim, o que você escuta vai te envolvendo de uma maneira tal que é muito difícil separar a ficção da realidade. O barulho das tesouras "cortando" o seu cabelo quase te faz sentir os fios caindo enquanto são aparados. É realmente impressionante.

Para conseguir esse efeito, foram usados dois microfones para gravar o áudio, ao invéz de apenas um. Esses dois microfones são posicionados em uma cabeça de manequim no mesmo lugar em que ficam as nossas orelhas. Desse modo, o cérebro interpreta o que escuta como se o barulho fosse relativo à algo real, e manda a informação sobre o posicionamento do objeto o qual escutou. É por isso que a experiência é tão envolvente.

Tentei achar mais alguns exemplos desse tipo de gravação, chamado Binaural Recording, e até achei, mas esse corte de cabelo foi o exemplo mais real disponível.

No cinema, um exemplo de filme que que usou e abusou desse recurso foi o primeiro episódio de Guerra nas Estrelas, em 1999, mas você não percebeu nada porque não foi à um cinema que usasse fones de ouvido.

Arrume logo um bom fone de ouvido e aperte o play, vai ser muito divertido.



Apagando a 15° velinha


Por Renata Delage

O Plano Real completou essa semana seus 15 anos. E com muitos louros, merecidos, inclusive. Sua principal missão foi cumprida: controlar a hiperinflação que assolava o país no início dos anos 90.

Em dezembro de 1993, ano em que foi iniciado o programa de estabilização econômica, a taxa de inflação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estava em alarmantes 2.477,15% anuais. Uma década e meia depois, em dezembro de 2008, a taxa era de 5,9%. Bastante considerável, não? Mas os especialistas afirmam que apesar de todo esse otimismo ainda temos sim que nos preocupar com a inflação e com os juros. Os reajustes que recebemos anualmente nas nossas contas de luz, água, telefone acabam pesando (e muito) no bolso.

Outro fator positivo foi o ganho real do salário mínimo. O menor rendimento legal a ser pago no país se valorizou 564% nesse período, mais que o dobro da inflação e acima da alta da cesta básica.

Mas deixando os números um pouco de lado, o mais importe que podemos constatar depois desses 15 anos é o prestígio internacional do nosso país, seu poder de barganha. Mesmo com a economia mundial em colapso, conseguimos, na medida do possível, controlar nossos problemas econômicos. Despontamos como um grande poderio mundial daqui pra frente. Hoje podemos dizer: temos uma moeda. Uma moeda estável, valorizada, um símbolo da importância do nosso país e, sobretudo, da nossa nação.

Somos sim respeitados pela nossa economia, mas infelizmente, extremamente malvistos pela corrupção política, típica do atraso da democracia. Poder econômico internacional nem sempre caminha lado a lado com qualidade de vida, com crescimento social.

Sejamos otimistas, mas, é claro, fiquemos sempre de olhos bem abertos. Parabéns ao nosso Real.

Besouro

Filme terá coreógrafo de Kill Bill e O Tigre e o Dragão


por Luiza Vale


Amantes de filmes de lutas coreografadas e de artes marciais, preparem-se: em outubro será lançado Besouro – O Filme. E o mais legal: não é um filme norte-americano, muito menos chinês – é um filme brasileiro!


Dirigido por João Daniel Tikhomiroff (que é também produtor e roteirista), o longa irá contar ainda com Hiuen Chiu Ku coreógrafo de Kill Bill e O Tigre e o Dragão.


O roteiro foi escrito em parceria com Patriucia Andrade (que fez Dois 2 Filhos de Francisco) e é baseado no livro Feijoada no Paraíso do autor Marco Carvalho.


A trama se passa na década de 1920 e conta a história de Besouro Mangangá, mito conhecido entre os lutadores de capoeira - ele lutou contra a opressão da escravidão baiana.


O orçamento do filme é de R$ 10 milhões e a produção é por conta da Globo Filmes. E de quem mais seria?


Este o novo cinema brasileiro.


Agora chega de papo, e vamos direto para o trailer.



Google diz não dominar a internet

por Luiza Vale

O Google responde por cerca de dois terços do total de buscas realizadas na internet. Controla o maior dos sites de vídeo, o YouTube, cuja popularidade supera em mais de 10 vezes a de seu concorrente mais próximo. E, no ano passado, a empresa faturou quase US$ 22 bilhões com publicidade, valor superior ao de qualquer outra empresa mundial no ramo da mídia. Dadas todas essas riquezas, e muitas outras, como é que se pode considerar o Google uma empresa relativamente pequena, vulnerável à competição e sujeita a viradas radicais de destino a qualquer momento?


O Google iniciou essa ofensiva de relações públicas porque está em meio a um traiçoeiro rito de passagem que as empresas de tecnologia poderosas sempre precisam enfrentar: as autoridades regulatórias agora observam com atenção todos os seus movimentos. Alguns analistas afirmam que a oposição do governo, nos Estados Unidos ou na Europa, pode representar maior ameaça ao sucesso continuado do Google do que as ações de qualquer concorrente empresarial.


Alguém duvida que o Google não está preocupado em fazer o melhor pelos usuários? Quero dizer, pelos consumidores?


Se, por um lado, devemos reconhecer algumas das práticas do Google para proteger a privacidade dos usuários, por outro, é importante fazer ressalvas e criticar a empresa pelo volume imenso de informações queela recolhe quanto aos consumidores.


É obvio, que se está cada vez mais vigiado, o Google irá alegar que não é tão grande assim.



Mas se empresas como AT&T, IBM, Intel e Microsoft sofreram o mesmo processo e sobreviveram à crise do antitruste, certamente, não deixaremos de dizer o mesmo sobre a Google.