terça-feira, 30 de junho de 2009
E o tablóide vira sensação
Class + Outrouts
Já para extravasar todos os conceitos e se inserir no mundo outrouts, vem com força total os menines. Não precisa ser gay, basta ser original. Mixar as araras e no final montar um night look é a grande brincadeira. Ser um pouco menino e um pouco menina. Não importa as quantidades, basta ser menine.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Não é assim que se faz
Por Thiago Menini
Mais de 1000 endereços eletrônicos foram fechados, pois houve a alegação de serem vulgares ou pornográficos. Os sites que envolvem sexualidade poderão ser visitados somente por pesquisadores e profissionais de saúde.
O que espanta não é maneira autoritária como o governo chinês fez para fechar os sites e os argumentos usados, se é que algo precise de argumento para acontecer na China. Mas um país que possui uma população gigantesca e mantém o controle de natalidade sobre regras rígidas e ao que parece não é a melhor maneira de regular tal índice. Isto porque muitas vezes a população principalmente a rural não possui as informações de que precisa. E sem informação continuaremos a escutar os casos bárbaros que estamos acostumados a ouvir, sobre o que acontecem aos recém nascidos na China.
A proibição do acesso da população as informações que envolvam sexualidade prejudica o discernimento necessário para se pensar estas questões. O que pode afetar as gerações vindouras com relação a como realizar o controle de natalidade de forma eficaz e como se combater as doenças sexualmente transmissíveis.
A China nunca vai se tornar uma potência mundial agindo desta forma. É necessário dar mais espaço a população. Ou o governo chinês pensa que potencial econômico baseado em trabalho escravo é uma base sólida para um desenvolvimento. A história já provou que não. O que o povo precisa é de educação.
Orgulhemo-nos
Todos esses questionamentos trazem à tona, uma série de discussões a respeito da temática que ela envolve. Uma coisa é fato, não será calados e vivendo cada um sua vidinha, que haverá conscientização. É importante sim, a manifestação daqueles que apóiam e ajudam a dar voz a todo sentimento de repressão e exclusão que muitos vivem diariamente. O pior confinamento que existe é aquele onde as celas são o corpo e o algoz a liberdade.
Vamos juntos marchar em uma única direção. Lançando nossos olhares a um futuro, onde todos sejam iguais perante ao grande símbolo, que é a sociedade. Nos libertando de todo e qualquer preconceito, próprio ou contra o outro. E por fim fazendo a paz e a felicidade reinar, pois o pior demônio é aquele que criamos para si.
Por isso, dia 16 de agosto de 2009, nos juntemos para elevar, não só o orgulho gay, e sim o orgulho de sermos brasileiros, de sermos uma raça colorida, repleta de diversidade étnica e cultural. De fazermos parte da nação do futuro, que se orgulha de ser como é.
Rótulos são para geléias
Ufjf promete espetáculo no Vôlei
domingo, 28 de junho de 2009
EletroQueen
Seu CD por incrível que pareça, é uma junção de faixas com potencial para se tornarem grandes hits da noite. Com batida fortemente eletrônica, o álbum é contagiante e vai além disso, tem conteúdo, letras bem formadas que vão desde um amor perdido até a alto suficiência de cada um.
Incluindo os sucessos Just Dance, Love Game, Paparazzi e Poker Face, o disco de debut de Lady Gaga – The Fame – guarda também baladas (Again Again e Brown Eyes), nas quais a cantora pode mostrar sua voz sem computação e masterização. Para surpresa de muitos: Sim ela sabe cantar e sua voz é encorpada, vigorosa, altamente melódica e afinada. Ao vivo ela demonstra suas diversas facetas e que também não precisa de programas para afinar sua voz.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Mal anunciaram a morte de Michael Jackson hoje e já podemos encontrar vários especiais do artista nos portais de notícias como G1, no jornal Folha de São Paulo online entre muitos outros, não podendo faltar é claro, nos blogs.
Este é o cenário perfeito para analisar a ferocidade da mídia quando o assunto é a disputa pela exclusividade e pela inovação, estratégias quase impossíveis na realidade atual, já que tudo que se veicula na internet é rapidamente divulgado e copiado por outras pessoas.
No caso de Michael, o que vimos é uma sucessão de informações clichês e de tentativas de se garantir a atenção e a simpatia do público, apelando muitas vezes para a comoção através de fotos do artista em vários estágios de sua vida. Desta forma, informações como a trajetória do cantor, histórias de sua infância e adolescência e claro, seus casos mais polêmicos estiveram sempre presentes nesses textos. No portal de notícias do “MSN especiais”, uma matéria sobre o cantor destaca os títulos: INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA, SUCESSO, ACUSAÇÕES, CASAMENTO E FAMÍLIA, MAIS CONTROVÉRSIAS, VOLTA POR CIMA?
A intenção do veículo é clara: atrair a atenção do público com informações objetivas, textos curtos, títulos chamativos e informações clichês. O diferencial está no tamanho da foto e da fonte que estampam as manchetes desses veículos. O que me impressionou foi a velocidade que essa informação se propagou pela net. Agora não será difícil prever as pautas dos jornais: cirurgia plástica, drogas, pedofilia, e muitos outros temas polêmicos que envolviam o cantor e que virão à tona, bem como os covers do cantor (vão surgir muitos por ai) e as piadinhas como essa que ouvi a pouco:
A diferença é que a Disney ainda consegue tocar algumas criancinhas
anemic cinema
Como se alguém ainda se importasse com isso, mas o Oscar agora vai ter, na categoria de melhor filme, não somente cinco, mas dez indicados. Isso foi anunciado há alguns dias no site da Variety.
“Ter 10 filmes indicados permitirá que os votantes reconheçam algumas das fantásticas produções que frequentemente aparecem em outras categorias mas são deixadas de fora na disputa pelo prêmio máximo”, disse Sid Ganis, presidente da Academia.
Claro, as fantásticas produções com certeza serão aqueles blockbusters vazios de conteúdo que venderem mais. Afinal, a cerimônia de premiação do Oscar tem passado por maus bocados no que se refere à audiência. A cada ano, a Academia apela para algo novo para chamar atenção.
Esse ano, por exemplo, obrigaram o coitado do Hugh Jackman a cantar e a dançar. Em anos anteriores, já apresentou-se no meio da platéia, as cenas de músicas foram espetacularizadas, enfim, tudo para chamar atenção.
O fato é que para grande parte do público americano o Oscar é um porre. A arrecadação na bilheteria dos filmes que estão concorrendo é infinitamente menor do que a de blockbusters. Se o cara não viu o filme, para que ver a premiação?
A arte, originalmente, tinha como objetivo a crítica da realidade. Ao retratar outras formas possíveis que não aquela vivida cotidianamente, ela porporcionava, através da fruição, mesmo que por alguns instantes, um certo sentimento de felicidade. No entanto, o que se vê hoje é um predomínio da forma. Quanto mais explosões, quanto mais efeitos especiais, quanto mais tiros e mais beijos românticos, melhor. Mas o que isso representa? Não importa. Vivemos em um tempo que a economia invadiu o âmbito da cultura.
Viva a pós-modernidade! Viva a cultura do dinheiro!
fait divers e outros valores-notícia
Acabaram de anunciar a morte de Michael Jackson, o rei do pop. Além dessa, a maioria das notícias na página principal do G1 são relacionadas a desastres, mortes, fatos extraordinários, curiosidades, fatos engraçados. Dilma anuncia fim de tratamento de quimioterapia, Justiça de SP concede outra liminar contra lei antifumo, Corpo de tripulante brasileiro do voo 447 é enterrado no Rio, Homem é preso de minissaia vendo filme pornô, Ladrão tenta vender cortador de grama ao dono, Cartas de amor de Edith Piaf são vendidas, É como uma gripe forte, diz jovem que teve o vírus.
Todas elas se enquadram nos valores-notícia que aprendemos na faculdade de comunicação, mas alguém já parou para pensar o porque de utilizarmos esses valores-notícia? Por que é o improvável que deve ser noticiado? O inédito? Por que o valor-notícia mais "alto" não pode ser o das reportagens que investigam problemas como os de corrupção e os de desvio de verbas nos governos? Ou sobre os problemas da violência nas cidades?
O problema com as notícias é que elas são cada vez mais superficiais. As boas reportagens não se encontram mais em jornais, mas em revistas específicas ou em livros-reportagem.
O anseio por novidades a cada instante é criado pela mídia, que tem como interesse fazer com que a população não critique o que vê, apenas absorva e esqueça no minuto seguinte. O que temos hoje é a experiência de choque, não mais fatos que nos fazem refletir.
Dessa forma, os valores-notícia são apenas um reforço ao sistema. O jornalista, que teoricamente exerceria a função de investigador da sociedade, de maneira a "melhorar o mundo", passa a apenas aceitar a realidade vigente. Não se vê nada de novo, apenas novidades. Nada é criticado. O interesse público é direcionado.
Na contra-mão
por Ludimilla Fonseca
Peter Sunde, um dos três suecos que fundaram o sistema de busca The Pirate Bay (TPB), virá ao Brasil em junho para participar do 10º Fórum Internacional de Software Livre (Fisl), que começou ontem em Porto Alegre, e vai até o dia 27 de junho.
Junto a Fredrik Neij e Gottfrid Svartholm Warg, Sunde ajudou a fundar o TPB em 2003, o buscador que congrega arquivos torrent para download de conteúdo multimídia e responsável por diversas polêmicas nos últimos meses.
Ao mesmo tempo, de acordo a página JavaFree.org, uma organização chamada “The Bats” lançou uma campanha virtual contra o Pirate Bay. “Alegando representar músicos e outros trabalhadores criativos, o grupo quer estender suas mensagens panfletárias para as ruas do mundo real. São flyers e pôsteres prontos para serem impressos, sem custo de download, além da principal arma do grupo: baratas camisetas contra a equipe de Peter Sunde e simpatizantes”.
“Mas a característica mais marcante da página comercial e do movimento é a ironia. Da mesma maneira que o The Pirate Bay diz não hospedar arquivos ilegais, já que apenas direciona para os endereços, a página dos morcegos avisa que “não provê downloads ilegais e não há camisetas hospedadas em nossos servidores". Eles justificam: "nós meramente provemos links para vendedores de camisetas” ”.
Em abril deste ano, os fundadores do TPB foram condenados (veja vídeos aqui), em primeira instância, a um ano de prisão pela justiça sueca, além de ter que pagar R$ 7,6 milhões por danos e prejuízos a industria fonográfica, cinematográfica e de jogos eletrônicos. Os suecos, no entanto, estão recorrendo (ou a palavra certa, seria apelando? ... ) e o site (graças a [D]deus e à luta pelo software livre) continua no ar.
Pegando o gancho na polêmica sobre a “queda” do diploma, aproveito para dizer que sou daquelas pessoas que acreditam que, assim como software, o jornalismo é livre (saiba mais aqui)!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Comédia de pé
Diversão para toda a família!
Os produtores sugerem o uso da Wiimote jacket - uma espécie de capa protetora de silicone - para o bem dos usuários, e adverte os gamers sobre os perigos de usar o programa junto com o Wii Wheel (volante) ou o Wii Zapper (simulador de tiro).
Existem quatro níveis diferentes para garantir a diversão do usuário, uma demonstração da alta tecnologia empenhada na produção do brinquedo. Os criadores pensam agora no futuro do software, adiantando a possibilidade de adicionar à experiência um slideshow de imagens estimulantes, suporte à dispositivos de armazenamento de imagens via USB, chat online e ainda, suporte multiplayer para até 32 jogadores ao mesmo tempo. O projeto é ambicioso, sem dúvida.
Usem camisinha!
Mais Guitar Hero
GH para DS
por Ludimilla Fonseca
Polêmicas à parte, depois do sucesso que o Guitar Hero On Tour (game ritmico) teve no DS (o portátil da Nintendo), nada mais natural que a Activision lançar uma continuação. Aliás, ela já está quase pronta: vai se chamar Guitar Hero On Tour: Decades, e será lançada aqui no Brasil no dia 16 de novembro, de acordo com o site DS Fanboy.
Para jogar o Guitar Hero On Tour usa-se um acessório chamado Guitar Grip, que adiciona quatro botões ao console da Nintendo. Os botões são semelhantes aos da guitarra do Guitar Hero tradicional. Ou seja, o novo game terá a característica exclusiva de possuir um dispositivo que pode ser acoplado facilmente ao DS para imitar uma guitarra. Os quatro botões formam o mecanismo do jogo, segundo o qual, na hora certa, o gamer deve apertar o que for necessário e, ao mesmo tempo, palhetar na tela sensível com a stylus (uma pequena palheta que vem com o jogo).
A nova versão para DS, além do modo Carrera e do Multiplayer, terá mais dois Guitarristas exclusivos, além de que será possível dar autógrafos pela touchscreen. Outra novidade é a possibilidade de se conectar a outro DS para jogar de maneira competitiva ou cooperativa. Também há uma modalidade multiplayer com outras surpresas: um jogador, por exemplo, pode ter a infelicidade de ver tudo pegar fogo e, para apagar o incêndio, deve assoprar no microfone do DS.
Mas, com certeza, o que mais empolga é a nova playlist: segundo o site Videogamer.com, o jogo terá músicas famosas dos últimos 40 anos, e a seleção é muito variada: inclui desde Queen, até Red Hot Chili Peppers e Fall Out Boy. Incluindo ainda The Darkness, Foo Fighters, Smashing Pumpkins, Stone Temple Pilots e Weezer, a seleção é para nenhum nerd-pseudo-rocker botar defeito.
Confira aqui como será, de fato, o novo game: