segunda-feira, 29 de junho de 2009

Não é assim que se faz

Por Thiago Menini

A partir do dia 1º de julho entrará em vigor à medida que proíbe o acesso a paginas na internet que envolvam conteúdos sexuais, mesmo que seja para fins científicos. Tal norma visa reforçar a campanha contra a pornografia no país.

Mais de 1000 endereços eletrônicos foram fechados, pois houve a alegação de serem vulgares ou pornográficos. Os sites que envolvem sexualidade poderão ser visitados somente por pesquisadores e profissionais de saúde.

O que espanta não é maneira autoritária como o governo chinês fez para fechar os sites e os argumentos usados, se é que algo precise de argumento para acontecer na China. Mas um país que possui uma população gigantesca e mantém o controle de natalidade sobre regras rígidas e ao que parece não é a melhor maneira de regular tal índice. Isto porque muitas vezes a população principalmente a rural não possui as informações de que precisa. E sem informação continuaremos a escutar os casos bárbaros que estamos acostumados a ouvir, sobre o que acontecem aos recém nascidos na China.

A proibição do acesso da população as informações que envolvam sexualidade prejudica o discernimento necessário para se pensar estas questões. O que pode afetar as gerações vindouras com relação a como realizar o controle de natalidade de forma eficaz e como se combater as doenças sexualmente transmissíveis.

A China nunca vai se tornar uma potência mundial agindo desta forma. É necessário dar mais espaço a população. Ou o governo chinês pensa que potencial econômico baseado em trabalho escravo é uma base sólida para um desenvolvimento. A história já provou que não. O que o povo precisa é de educação.

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