Por Betânia Barros
Acordar e saber que meu diploma não vale mais foi desanimador.
Mas não foi pior do que ter que ouvir as justificativas dadas pelos ministros do Superior Tribunal Federal. Dizer que a obrigatoriedade limita a liberdade de expressão é no mínimo uma ignorância.
O que fazemos enquanto jornalistas não é apenas expressão. Sim, todos tem o direito de se expressarem, não estou me referindo a isso. Refiro-me a capacidade de dissernimento e de crítica que nos é cobrado, capacidade dada pela formação acadêmica.
Acordar e saber que meu diploma não vale mais foi desanimador.
Mas não foi pior do que ter que ouvir as justificativas dadas pelos ministros do Superior Tribunal Federal. Dizer que a obrigatoriedade limita a liberdade de expressão é no mínimo uma ignorância.
O que fazemos enquanto jornalistas não é apenas expressão. Sim, todos tem o direito de se expressarem, não estou me referindo a isso. Refiro-me a capacidade de dissernimento e de crítica que nos é cobrado, capacidade dada pela formação acadêmica.
No curso não aprendemos só a ligar uma câmera, revelar fotos ou editar matérias. A formação é humanista, não um curso técnico. Aprendemos que o que escrevemos tem importância e consequências.
Estamos regredindo.
Estamos voltando ao tempo em que o curso de Jornalismo ainda era um curso "espera marido", como bem disse nosso amado José Luiz Ribeiro.
Estamos regredindo.
Estamos voltando ao tempo em que o curso de Jornalismo ainda era um curso "espera marido", como bem disse nosso amado José Luiz Ribeiro.
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