sábado, 20 de junho de 2009

O poder da mente.

"Sou perfeita, alegre e forte,
tenho amor e muita sorte,
sou feliz, inteligente,
vivo positivamente!
Tenho paz, sou um sucesso,
tenho tudo o que eu peço!
Acredito firmemente no poder da minha mente
porque é Deus no subconsciente
".

Meu pai nunca cansou de me fazer repetir esses versinhos de Lauro Trevisan, e ainda assim, quem disse que toda essa concentração e pensamento positivo à la The Secret fez realmente a diferença? Com certeza, não fui eu.
Mas bem melhor do que algum autor de auto-ajuda te contando sobre o poder da mente é você conseguir sentir, ver ou mexer uma bolinha em um campo de obstáculos com esse "poder oculto".

Opa, mas é isso mesmo que o brinquedo Mindflex, da Mattel, faz. O passatempo é um jogo que usa a sua atividade mental para controlar a altura de uma bolinha suspensa em uma coluna de ar.
Fones de ouvido colocados, concentre-se e a bolinha roxa sobe, relaxe, e ela desce. Simples. No total são seis tipos de jogos, todos eles sobre guiar a bola por uma variedade de obstáculos e arcos e coisas do tipo.
A controvérsia do brinquedo é que você precisa se levantar e girar um botãozinho para ligá-lo, notícia ruim para os nerds sedentários de plantão, que mal pode esperar para brincar de Professor Xavier e que adoram o Wii porque ele liga com um controle remoto.
A previsão de lançamento é para o segundo semestre desse ano e o preço vai girar em torno dos $80. No Brasil é provável que o brinquedo só chegue se alguém se concentrar na bolinha a ponto de ela vir parar aqui, e depois da chegada, o preço poderá ser maior do que qualquer pensamento positivo possível de ser realizado por um ser humano.
Esse jogo pode parecer bobo a longo prazo, mas é só o primeiro passo em direção ao uso do cérebro como parte de um sistema que se comunica com suportes eletrônicos.
O vídeo a seguir ilustra o funcionamento do brinquedo e, além de te deixar morrendo de curiosidade, acaba com uma possível reação de dúvida no estilo de "mas será que esse negócio existe mesmo?". Pois é, existe.

Por Luiza Vale de Lima

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