por Ludimilla Fonseca
Peter Sunde, um dos três suecos que fundaram o sistema de busca The Pirate Bay (TPB), virá ao Brasil em junho para participar do 10º Fórum Internacional de Software Livre (Fisl), que começou ontem em Porto Alegre, e vai até o dia 27 de junho.
Junto a Fredrik Neij e Gottfrid Svartholm Warg, Sunde ajudou a fundar o TPB em 2003, o buscador que congrega arquivos torrent para download de conteúdo multimídia e responsável por diversas polêmicas nos últimos meses.
Ao mesmo tempo, de acordo a página JavaFree.org, uma organização chamada “The Bats” lançou uma campanha virtual contra o Pirate Bay. “Alegando representar músicos e outros trabalhadores criativos, o grupo quer estender suas mensagens panfletárias para as ruas do mundo real. São flyers e pôsteres prontos para serem impressos, sem custo de download, além da principal arma do grupo: baratas camisetas contra a equipe de Peter Sunde e simpatizantes”.
“Mas a característica mais marcante da página comercial e do movimento é a ironia. Da mesma maneira que o The Pirate Bay diz não hospedar arquivos ilegais, já que apenas direciona para os endereços, a página dos morcegos avisa que “não provê downloads ilegais e não há camisetas hospedadas em nossos servidores". Eles justificam: "nós meramente provemos links para vendedores de camisetas” ”.
Em abril deste ano, os fundadores do TPB foram condenados (veja vídeos aqui), em primeira instância, a um ano de prisão pela justiça sueca, além de ter que pagar R$ 7,6 milhões por danos e prejuízos a industria fonográfica, cinematográfica e de jogos eletrônicos. Os suecos, no entanto, estão recorrendo (ou a palavra certa, seria apelando? ... ) e o site (graças a [D]deus e à luta pelo software livre) continua no ar.
Pegando o gancho na polêmica sobre a “queda” do diploma, aproveito para dizer que sou daquelas pessoas que acreditam que, assim como software, o jornalismo é livre (saiba mais aqui)!
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